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Foto do escritorJoão Alves

A Madeira e o conforto: Acústica, térmica e o seu papel no design biofílico?

Atualizado: 5 de mar. de 2023

"A energia mais barata é aquela que não se consome"

A acústica e a térmica são importantes fatores a serem considerados no design biofílico. A madeira é um material natural que oferece excelente isolamento acústico e térmico, o que significa que ela pode ajudar a criar um ambiente mais confortável. Além disso, a madeira tem a capacidade de absorver e dissipar o som, o que significa que ela pode ajudar a reduzir o ruído e aumentar o conforto. A madeira também é um material natural que pode ser usado para criar um ambiente mais acolhedor e relaxante. Ela também pode ser usada para criar uma atmosfera mais natural, o que pode ajudar a melhorar o bem-estar e o conforto dos usuários.


A madeira é naturalmente um bom isolamento térmico e acústico. A sua condutibilidade

térmica varia entre: 0,29-0,13 W / m.K e coeficiente de reflexão acústica é de 90%, adequado para a eliminação de ecos. Precisa de menos de isolamento para obter um edifício mais quente ou frio. Isto significa que é fácil ir além do mínimo que código exige, garantido assim classificações energéticas de classe de A a Passive House, sendo a madeira a única matéria-prima renovável e integralmente reciclável.



A acústica e a madeira

Centro Kodály


Durante séculos, a madeira foi e é o material de escolha para arquitetos e designers decididos a implementar a mais alta qualidade de desempenho acústico. De um violino a toda uma sala de concertos, madeira desempenha um papel no fornecimento de experiências acústicas memoráveis. Madeira produz o som marcante direto e amplifica ou absorve as ondas sonoras que se originam de outros organismos. Por estas razões, a madeira é um material ideal para instrumentos musicais e outras aplicações acústicas, incluindo estudos arquitectónicos


Ambiente saudável e acolhedor

Os edifícios Eco||Sistema são em estrutura de madeira e materiais naturais, aplicamos tintas e vernizes isentos de compostos orgânicos voláteis (COV) e exploramos as melhores propriedades naturais dos materiais aplicados:

  • a madeira e as sua excelentes propriedades térmicas, permitido-nos ir alem das normas em vigor;

  • a madeira e a sua propriedade higroscópica, ajuda-nos a equilibrar a humidade do ar interior promovendo uma qualidade do ar excelente para o conforto humano;

  • o gesso também contribui para criar uma atmosfera saudável;

  • o barro aumenta a inercia térmica do edifício, contribuindo para um maior equilíbrio térmico. Assim os nossos edifícios trabalham passivamente para que o habitat seja o mais saudáveis, tenham as condições ideais de conforto e contribuem para equilibra nosso ritmo biológico. “O nosso lar deve ser o nosso refúgio, o nosso porto de abrigo. No entanto, num elevado numero de casos, dentro das nossas casas temos o ar mais poluído do que no exterior. Se somos o que comemos com certeza somos o que respiramos! A qualidade do ar dentro da sua casa Eco||sistema é livre de odores, puro e fresco, qualidades que só com este tipo de construção se consegue.“



Biofilia

O que é o conceito de design biofílico, seus benefícios e quais são os principais elementos que podem ser utilizados para uma construção mais integrada à natureza.

O que é biofilia?

O termo biofilia vem do grego e, em uma tradução direta, significa “amigo da natureza”. A biofilia é uma tendência na arquitetura e no design de interiores que tem ganhado muito destaque e tem como princípio projetos que se baseiam na conexão das pessoas com a natureza para melhorar o bem-estar. Para isso, tenta-se incorporar as características da própria natureza às construções, como água, vegetação, luz natural e elementos como madeira e pedra. Além disso, outra característica da biofilia na arquitetura é o uso de formas e silhuetas que remetem à natureza, além de utilizar a luz e a sombra como elementos visuais importantes.

Madeira

A utilização da madeira é muito presente dentro do conceito de biofilia, pois é um material natural e extremamente versátil, além de oferecer muitas formas de conexão com o espaço exterior, além de cores e texturas extremamente diversificadas. Além disso, a madeira (com origem legal e certificada) também é um material que traz sustentabilidade para a construção, além de ser um componente mais leve. Uma outra vantagem do uso da madeira é que ela pode proporcionar mais conforto térmico e acústico quando utilizada para dar forma a piso e a paredes.


Poropriedades hidroscopicas da madeira:


A madeira é um material com propriedades higroscópicas, capaz de regular a humidade relativa do ar no ambiente interno de um edifício. Isso ocorre devido à capacidade da madeira de absorver e libertar água em resposta às variações da humidade do ar.

Quando a humidade relativa do ar está elevada, a madeira absorve água, contribuindo para reduzir a humidade do ambiente interno. Por outro lado, em condições de baixa humidade relativa do ar, a madeira liberta água, aumentando a humidade do ambiente.

Essa capacidade de regulação da humidade relativa do ar é importante para o conforto térmico e bem-estar dos seres humanos em ambientes fechados. A humidade do ar excessivamente baixa pode causar desconforto e irritação nas vias respiratórias, além de contribuir para o ressecamento da pele e mucosas. Por outro lado, a humidade excessivamente elevada pode favorecer o desenvolvimento de fungos e bactérias, comprometendo a qualidade do ar e a saúde dos indivíduos.

Assim, a utilização de materiais como a madeira em ambientes internos pode contribuir para a regulação da humidade relativa do ar, promovendo o conforto e bem-estar das pessoas que frequentam esses espaços.



  • ABNT NBR 7190: Projeto de Estruturas de Madeira

  • ABNT NBR 15575: Edificações Habitacionais - Desempenho

  • Site da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI): https://www.abimci.com.br/

  • Site da Sociedade Brasileira de Silvicultura (SBS): https://www.sbs.org.br/

  • Livro "Materiais de Construção", de Manfredo H. da C. Carvalho e Flávio A. de A. Ferreira. Editora LTC, 2002.




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